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O impacto da COVID-19 no marketing das empresas


O Coronavírus, como sabemos, é uma família viral responsável por causar infecções respiratórias em seres humanos e animais. O mais novo agente do coronavírus, Covid-19, foi descoberto na China, no dia 31 de dezembro de 2019. Em menos de dois meses, o vírus já havia se alastrado pela maioria dos países do globo, sendo considerado então como uma pandemia.

Com a propagação do vírus, muitas empresas foram afetadas, inclusive, ou melhor, principalmente, as globais, como a Honda Motors, Starbucks, Ford e até mesmo a Disney, que tiveram que retirar seus trabalhadores da região da China e fechar unidades nas cidades mais atingidas.

Além destas empresas, aeroportos, varejistas e redes de restaurantes também foram atingidas pela Covid-19, suspendendo seus serviços por tempo indeterminado.

Outro segmento que está sofrendo e tende sofrer ainda mais com a pandemia é o e-commerce. Com várias fábricas na China fechadas, vendedores como a Amazon já percebem a escassez de alguns produtos e a falta de outros.

A imagem da empresa também pode sofrer com o Coronavirus

E não são apenas as vendas das empresas que podem ser prejudicadas, a imagem delas perante o público também pode sofrer riscos.

Um bom exemplo de como as propagandas estão sendo afetadas pelo novo vírus, pode ser visto na má repercussão que teve uma campanha realizada pela marca KFC, chamada “Finger lickin Good”, ou, em tradução livre, “Lamber os dedos é bom”.

A propaganda, que mostrava pessoas lambendo os dedos demonstrando a satisfação em provar o frango frito da marca, recebeu cerca de 160 reclamações no Advertising Standards Authority (ASA), organização regulamentadora da publicidade no Reino Unido semelhante ao brasileiro Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). Muitas destas reclamações, diziam que a campanha era irresponsável por incentivar uma ação que ajuda na propagação do vírus, enquanto às organizações de saúde no mundo todo enfatizam a importância de lavar as mãos o tempo todo durante a pandemia.

Pensando na imagem da marca, a KFC retirou a propaganda do ar e ainda emitiu uma nota onde dizia: “Não parece o momento certo para divulgar esta campanha, por isso decidimos pausá-la por enquanto – mas esperamos trazê-la de volta em uma data posterior”.

Outra marca que teve que mudar sua forma de comunicar foi a Hershey’s Co, que substituiu as propagandas que incentivam a interação humana, por propagandas focadas apenas no produto. Em nota, Jill Baskin, chief marketing officer da Hershey’s, comentou: “Infelizmente, decidimos substituir temporariamente dois dos nossos anúncios que apresentam interação humana, que inclui abraços e apertos de mão, devido à actual sensibilidade em torno do vírus COVID-19”.

Há quem possa ganhar com tudo isso

Enquanto algumas empresas são afetadas pelo Covid-19, outras ganham, e muito, com a pandemia. Produtos de limpeza, serviços de streaming e até plataformas de conferências virtuais estão vendo as vendas subirem nos últimos meses.

Entre as marcas que já deram sinal de crescimento, se destacam:

Purell, Lysol, Clorox: Desinfetantes em sprays e para mãos, toalhas de limpeza… estão chegando e saindo rapidamente dos mercados do mundo todo. Com a propagação rápida do coronavírus, a Lysol teve um crescimento de 32% das vendas em relação ao mesmo período do ano anterior, as ações da Clorox estavam em alta no final de fevereiro e a marca Purell já estava fora de estoque de grandes varejistas ao redor do globo.

Netflix: Com mais pessoas em casa, as redes de streaming notaram o aumento de novas assinaturas entre fevereiro e março de 2020, início da pandemia. Entre elas, uma das marcas mais beneficiadas neste período é justamente a Netflix, qual as ações subiram 5% no começo do mês de março de 2020.

Zoom: Eventos e reuniões estão sendo canceladas e/ou adiadas por todos os cantos, buscando frear o contágio da Covid-19. Com isso, um dos beneficiados se tornou a empresa de conferência remota, Zoom, que teve um aumento de 42% em seu estoque desde janeiro deste ano.

O silêncio da marca Corona sobre o Coronavírus

Apesar da semelhança dos nomes, a cerveja Corona e o vírus Covid-19, nada têm em comum.


E, mesmo com os inúmeros boatos que as vendas da cerveja despencaram com a explosão do Coronavírus pelo mundo, um porta-voz da marca disse a Fast Company que: “Embora tenhamos simpatia por aqueles que foram afetados por esse vírus e continuemos monitorando a situação, nossos consumidores, em geral, entendem que não há ligação entre o vírus e nossos negócios. Existe uma boa quantidade de informações erradas por aí que não correspondem à realidade do negócio ou do sentimento do consumidor. As vendas da Corona continuam fortes e agradecemos o apoio contínuo dos bebedores da Corona”.


Esta informação foi confirmada através de uma pesquisa feita pela Newlands que mostrava que o Corona Extra subiu 5% nas vendas entre janeiro e fevereiro de 2020.

Além deste dado, A Brandwatch, empresa de inteligência digital para consumidores, afirmou que o termo “corona”, foi mencionado mais de seis milhões de vezes no ambiente online, isso apenas em 2020, tornando a marca de cervejas cada vez mais conhecida, ainda que o termo não se refira somente a ela.

Mesmo com toda repercussão, a marca Corona preferiu não se pronunciar nas redes sociais a respeito do tema, focando apenas em postagens que se referem ao seu produto. Será esta a melhor resposta que a marca poderia dar a tudo que está acontecendo?

Mantenha sua empresa longe do vírus

“E agora, como manter as vendas da minha empresa em meio a pandemia do Coronavírus?”. “Como fazer a comunicação ser assertiva?”, “O que devo fazer para ganhar com tudo isso?”, estas são algumas perguntas que você pode estar se fazendo após todas estas informações, e para saber a resposta de cada uma delas, nós temos uma dica para você: entre em contato conosco que nós podemos te ajudar…

Desde o início da pandemia, a nossa agência colocou no mercado mais de 8 empresas, todas de pequeno porte, e todas estão operando, mesmo com as restrições que estamos enfrentando. E essas empresas estão nos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina.



Dados retirados de:

https://adage.com/article/cmo-strategy/hershey-pulls-ads-hugs-and-handshakes-amid-coronavirus-concerns/2243396

https://www.vox.com/the-goods/2020/3/9/21168297/brands-coronavirus-benefiting-clorox-netflix?fbclid=IwAR316jAwBrXkIfiHnJO73GMVd-jpVBDFpSTb5kRmoFXDMhf581BYvKlFsRU

https://www.geekwire.com/2020/zoom-ceo-coronavirus-outbreak-will-change-landscape-work-communication/

https://www.meioemensagem.com.br/home/marketing/2020/03/10/conheca-12-marcas-que-estao-ganhando-com-o-coronavirus.html

https://www.fastcompany.com/90471294/why-corona-beers-silence-is-the-best-possible-response-to-coronavirus-memes-and-discussion

https://www.infomoney.com.br/economia/da-honda-ao-mcdonalds-o-impacto-do-coronavirus-sobre-empresas/

https://marketingland.com/coronavirus-and-e-commerce-its-complicated-277480

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